Ecocardiograma
- Dr Guilherme Chaves
- 12 de jul. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 7 de ago. de 2023

A ecocardiograma color bidimensional com doppler é um exame de ultrassom, no qual as imagens do coração, captadas por um transdutor colocado sobre o tórax do paciente, são transmitidas para um monitor. É um método diagnóstico muito utilizado em cardiologia para a detecção de alterações estruturais e/ou funcionais do coração.
Como é feito?
Com o paciente deitado, as estruturas do coração são analisadas em diferentes posições. O procedimento tem duração de aproximadamente 20 a 30 minutos (salvo exceções).
Indicação
Está indicado para a avaliação de:
Função ventricular esquerda, de dispneia e edema, e das cardiomiopatias (doenças do músculo cardíaco).
Valvopatias (doenças das válvulas) e de próteses valvares.
Sopro cardíaco.
Dor torácica com suspeita de etiologia cardíaca, com diferenciação entre síndrome isquêmica aguda, pericardite, dissecção de aorta, estenose valvar aórtica, prolapso de valva mitral, cardiomiopatia hipertrófica e outras patologias extracardíacas, como tromboembolismo pulmonar, doenças do esôfago ou osteoneuropatias.
Efeitos da hipertensão arterial sistêmica.
Eventos cardioembólicos, centrais ou periféricos.
Hipertensão no tromboembolismo pulmonar e em doenças pulmonares.
Substrato anatômico para arritmias e síncope.
Massas e tumores intracardíacos.
Doenças do pericárdio.
Doenças da aorta torácica, da artéria pulmonar e das veias cavas e pulmonares.
Cardiopatias congênitas.
Pacientes criticamente enfermos ou politraumatizados.
Rotina cardiológica em pacientes assintomáticos, porém sob situações especiais, como gravidez ou atividade atlética de alta performance.
Doenças sistêmicas ou de terapêuticas com envolvimento cardíaco.
Seguimento evolutivo dessas doenças ou avaliação do efeito de medidas terapêuticas.
Monitorização cardíaca durante procedimentos invasivos (por exemplo: biópsia miocárdica).
Limitações do exame
Em pacientes que apresentem:
Limitação de janela acústica por interposição de ar ou tecidos (enfisema subcutâneo, doença pulmonar obstrutiva periférica (DPOC), obesidade, prótese mamária, entre outras).
Limitação de acesso ao tórax (curativos, feridas cirúrgicas, drenos, entre outros).
A presença de líquidos (por exemplo: derrame pleural ou pericárdico) não costuma prejudicar a imagem devido ao meio líquido ser facilitador da transmissão do ultrassom.
Preparo
Não é necessária nenhuma preparação antes do exame em adultos. Em crianças, jejum oral de 4 a 6 horas, caso seja necessária sedação para evitar agitação e permitir visualização mais adequada das estruturas cardíacas.