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Compreendendo a dispneia e sua conexão com a insuficiência cardíaca

Atualizado: 17 de jul. de 2023


A falta de ar, também conhecida como dispneia na medicina, é uma queixa comum em consultas de cardiologia. Embora este sintoma esteja ligado anatomicamente aos pulmões, sua investigação é crucial para o diagnóstico diferencial de doenças cardiovasculares, principalmente a insuficiência cardíaca congestiva. Dada sua alta prevalência e por ser uma das principais causas de internação no Brasil e no mundo, a insuficiência cardíaca deve sempre ser considerada em possíveis diagnósticos de pessoas com relatos de falta de ar.

Dispneia na Insuficiência Cardíaca

A dispneia apresentada por pacientes com insuficiência cardíaca é bem caracterizada e faz parte de um conjunto de sinais e sintomas que definem essa condição clínica. Geralmente, esses pacientes relatam falta de ar durante esforços físicos. À medida que a doença progride, essa dispneia torna-se cada vez mais recorrente, inclusive com mínimos esforços e eventualmente, pode ocorrer até mesmo em repouso.

Outro sintoma notável é a dispneia ortopneia, que é a falta de ar ao se deitar. Nesse contexto, é comum os pacientes precisarem dormir com vários travesseiros ou mesmo sentados para aliviar o desconforto.

A insuficiência cardíaca congestiva se caracteriza pelo excesso de líquido circulante no organismo. Esse excesso provoca o que chamamos de congestão, que é o extravasamento do líquido dos vasos para os tecidos, resultando em inchaço ou edema. No caso dos pulmões, esse edema causa falta de ar. Além disso, o edema pode ser percebido nas pernas, na palpação de um fígado aumentado devido à congestão, ou nas veias jugulares ingurgitadas.

Na avaliação clínica, esses e outros sinais e sintomas ajudam no diagnóstico de insuficiência cardíaca e contribuem para a interpretação correta dos exames complementares. Portanto, a falta de ar é um sintoma que merece atenção e avaliação médica para determinar sua causa e iniciar o tratamento adequado.

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